VACINAÇÃO CONTRA O HPV

A vacina contra o HPV, ou papiloma vírus humano, é dada em forma de injeção e previne não só o HPV, mas também o câncer do colo do útero. Cerca de 40 tipos infectam a genitália humana e 15 tipos são altamente oncogênicos. Além do câncer, a infecção do vírus pode causar doenças não malignas e papilomatose respiratória (lesões que se instalam na laringe).

Após tomar esta vacina o corpo produz os anticorpos necessários para combater o vírus e assim, caso a pessoa seja infectada, ela não desenvolve a doença, ficando protegida.

Quem deve tomar?

A vacina contra o HPV tem eficácia comprovada durante 8 a 9 anos, pode ser tomada por pessoas com idades superiores, entretanto, são apenas disponibilizadas em clínicas particulares.

Atualmente está indicada para os pré adolescentes mas também:

  • Meninas a partir dos 9 anos de idade, mulheres de qualquer idade
  • Meninos e homens entre 9 e 26 anos de idade para a prevenção do condiloma (verrugas genitais e câncer neoplasia de anus).

A vacina pode ser tomada mesmo por pessoas que fazem tratamento ou já tiveram infecção pelo HPV, pois ela pode proteger contra outros tipos de vírus HPV, e prevenir a formação de novas verrugas genitais e risco de câncer.

Tipos de Vacinas e Doses

As vacinas oferecidas são:

  • Bivalente – Cervarix – antígenos para HPV16 e HPV18
  • Quadrivalente – Gardasil, que protege contra os 4 tipos de vírus HPV mais comuns no Brasil – antígenos para HPV6, HPV11, HPV16 e HPV18.

Esquema de administração das Vacinas:

  • Esquema de 03 doses
  • Bivalente: dia – 1 mês – 6 meses
  • Quadrivalente: dia – 2 meses – 6 meses

Quem não pode tomar?

  • A vacina do HPV não deve ser administrada em caso de gravidez, mas a vacina pode ser tomada logo após o nascimento do bebê, sob orientação do obstetra;
  • Quando se tem algum tipo de alergia aos componentes da vacina;
  • Em caso de febre ou doença aguda;
  • Em caso de doenças como trombocitopenia – redução do número de plaquetas; problemas de coagulação sanguínea.
  • A vacinação pode ajudar a prevenir a infecção pelo HPV e o câncer de colo do útero, mas não é indicada para tratar a doença. Por isso, também é importante usar o preservativo em todos os contatos íntimos e, além disso, a mulher deve consultar o ginecologista pelo menos 1 vez por ano e realizar exames ginecológicos como o Papanicolau.

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